O Samba,
muleca malandra
que ri da vida
que ri da vida
Sabe que pode
E pode
Ê povinho forte,
Ê povinho feliz
Porque se não rir, ...
Fazer o que chorar?
Hehe
Nunca fui muito ligada em música, porque até mesmo o mercado só se tornou mais acessível , mesmo, de uns anos pra cá, e falo de modo muito pessoal.
Comecei a viajar por vários estilos diferentes daquilo que costumava ouvir.
Não pensem que vou agora fazer listinha com o que mais gosto, isso é coisa do tipo de gente feito o Roberto Justus (quem leu a droga do primeiro livro dele sabe do que estou falando).
Mas um dos ritmos que mais me animam e inspiram hoje é o samba. Falta muito, mas chego lá. E quem conhece a trajetória da Maria Rita, por exemplo, sabe que antes ela era apenas a filha da Elis, mas hoje conseguiu seu espaço e definiu-se através do Samba. É por aí mesmo.
Samba Meu
o meu samba vai curar teu abandono
o meu samba vai te acordar do sono
meu samba não quer ver você tão triste
meu samba vai curar a dor que existe
meu samba vai fazer ela dançar
é o samba certo pra você cantar
o meu samba é de vida e não de morte
o meu samba vem pra cá e traz a sorte
e celebra tudo o que é bonito
meu samba não despreza o esquisito
meu samba vai tocar no infinito
meu samba é de bossa e não de grito
o meu samba defendi com alegria,
deixe que a noite vadia vai saber lhe coroar
deixo entregue aos bambas de verdade
que estão nos morros da cidade
peço a bênção pra passar